Deus no banco dos réus – C. S. Lewis
Descrição
A regra de ouro da ética cristã é o amor. Mas o amor, assim como a moralidade, é uma exigência incondicional. Ele exige não apenas que ame o próximo, mas que ame a Deus acima de todas as coisas, e isso implica uma transformação radical de nossa vida. O amor ao próximo, que é o cumprimento da lei, é um reflexo do amor a Deus. O que Deus nos oferece é uma transformação completa, uma renovação da nossa mente e do nosso coração, que nos leva a amar o que antes odiávamos e a odiar o que antes amávamos.
Se Deus é bom, Ele deve amar todas as criaturas, e, se Ele ama todas as criaturas, deve odiar o que as faz sofrer. Ele odeia, portanto, o mal e a injustiça, e Sua ira é a expressão de Seu amor. A ira de Deus não é uma emoção irracional, como a ira humana; é a manifestação de Sua justiça e de Seu amor. Ele não é como um juiz humano, que pode ser parcial ou injusto; Ele é a própria justiça, e Sua ira é a expressão de Sua justiça.
A verdadeira questão, portanto, não é por que Deus permite o mal, mas por que Ele não nos destrói a todos imediatamente. A resposta é que Ele nos ama e deseja nossa redenção. Ele está nos dando tempo para nos arrependermos e nos voltarmos para Ele. Mas o tempo é curto, e devemos aproveitar a oportunidade enquanto ainda podemos.
Em última análise, a questão não é por que Deus permite o mal, mas por que Ele permite a nós, que somos os agentes do mal. A resposta é que Ele nos ama e deseja nossa redenção. Ele está nos dando tempo para nos arrependermos e nos voltarmos para Ele. Mas o tempo é curto, e devemos aproveitar a oportunidade enquanto ainda podemos.
Portanto, devemos colocar nossas questões e nossas queixas em perspectiva. Devemos lembrar que Deus não está no banco dos réus; nós estamos. E, se formos julgados com justiça, veremos que somos nós que merecemos a condenação, e que é somente pela graça de Deus que podemos ser salvos.
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