A culpa é das estrelas – John Green

“A Culpa é das Estrelas” é um romance do autor americano John Green, publicado em 2012. A obra narra a comovente história de Hazel Grace Lancaster, uma jovem de 16 anos que luta contra um câncer terminal, e Augustus Waters, um ex-jogador de basquete que perdeu uma perna para a doença. Os dois se conhecem em um grupo de apoio para pacientes com câncer e desenvolvem uma profunda amizade que rapidamente se transforma em um amor intenso e transformador. Através de uma narrativa sensível e tocante, Green explora temas como amormorteesperança e a busca pelo sentido da vida. O livro é conhecido por seu humor afiado, diálogos inteligentes e a capacidade de emocionar profundamente os leitores. “A Culpa é das Estrelas” é uma leitura essencial para quem busca uma história de amor que desafia as adversidades e celebra a vida em meio à dor.

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Apresentando um Trecho do Livro

“No inverno do meu décimo sétimo ano, minha mãe decidiu que eu estava deprimida, provavelmente porque raramente saía de casa, passava muito tempo na cama, lia o mesmo livro várias vezes, comia esporadicamente e dedicava uma quantidade significativa do meu abundante tempo livre a pensar na morte. Sempre que você lê um folheto, um site ou qualquer outra coisa sobre câncer, a depressão está entre os efeitos colaterais da doença. Mas, na verdade, a depressão é um efeito colateral de estar morrendo. (O câncer também é um efeito colateral de estar morrendo. Quase tudo é, na verdade.)

Mas minha mãe achava que eu precisava de tratamento, então me levou ao meu médico regular, o Dr. Jim, que concordou que eu estava exibindo alguns sintomas clássicos de depressão clínica e me recomendou um grupo de apoio semanal. O grupo de apoio apresentava um círculo de cadeiras de plástico verde em uma sala de igreja no porão de uma igreja de pedra em forma de cruz. Nos reuníamos ali todas as quartas-feiras, no centro literal da cruz, onde o coração de Jesus teria estado. Para ser justo com o Dr. Jim, meu câncer estava sob controle. Mas eu ainda estava deprimida.

O grupo de apoio era liderado por um sobrevivente de câncer chamado Patrick, que era um cara legal, mas que falava demais sobre sua experiência com câncer de testículo. E foi lá que conheci Augustus Waters. Ele estava sentado do outro lado da sala, e eu não conseguia parar de olhar para ele. Ele era bonito, de uma maneira meio torturada. Ele tinha um sorriso torto que parecia meio triste e meio encantador.

— Eu sou Augustus Waters — disse ele quando chegou a sua vez de falar. — Tenho dezessete anos. Tive um pouco de osteossarcoma há um ano e meio, mas estou aqui hoje porque minha amiga, Hazel Grace, pediu que eu viesse.

Eu corei. Ele sorriu para mim, e eu sorri de volta. E foi assim que começou.”