Cristianismo puro e simples – C. S. Lewis

“Cristianismo Puro e Simples” é uma obra clássica de C. S. Lewis, publicada pela primeira vez em 1952. O livro é uma introdução ao cristianismo para leigos, baseada em uma série de palestras radiofônicas que Lewis deu durante a Segunda Guerra Mundial. De maneira clara e lógica, Lewis explora os princípios fundamentais da fé cristã, abordando temas como moralidade, a natureza de Deus, o pecado e a redenção. Através de sua argumentação persuasiva e estilo acessível, ele convida leitores de todas as crenças a considerar a relevância e a racionalidade do cristianismo.

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Trecho do livro para amostra:

“Estou tentando aqui evitar que alguém diga a coisa realmente tola que as pessoas frequentemente dizem sobre Ele: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre de moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus’. Isso é algo que não devemos dizer. Um homem que fosse simplesmente um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande mestre de moral. Ele seria ou um lunático – no mesmo nível do homem que diz ser um ovo cozido – ou então seria o próprio Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou este homem era, e é, o Filho de Deus: ou então era um louco ou algo pior. Você pode trancá-lo como um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou pode cair aos seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não venhamos com nenhuma tolice condescendente sobre Ele ser um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção. Ele não teve essa intenção.

Agora, parece-me óbvio que Ele não era nem um lunático nem um demônio: e, consequentemente, por mais estranho, terrível ou improvável que isso possa parecer, devo aceitar a visão de que Ele era e é Deus. Deus desceu à Terra e se fez homem para abrir caminho de volta ao seu Criador para todos nós, que estamos em rebelião contra Ele, a fim de nos deixar fora dessa rebelião. E é isso que eu chamo de Cristianismo Puro e Simples. Muitas pessoas dizem que aceitam Jesus como um grande mestre moral, mas não aceitam a sua reivindicação de ser Deus. Este é precisamente o ponto em que não podemos dizer. Um homem que fosse meramente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre moral. Ele seria ou um lunático – no mesmo nível do homem que diz ser um ovo cozido – ou então seria o próprio Diabo do Inferno. Você deve fazer sua escolha. Ou este homem era, e é, o Filho de Deus, ou então um lunático ou algo pior. Você pode calá-lo por ser tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio, ou você pode cair aos Seus pés e chamá-Lo de Senhor e Deus, mas não venha com nenhuma condescendência tola sobre Ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou isso aberto para nós. Ele não teve essa intenção.”