Livros de C. S. Lewis – 6 Maiores sucessos

Livros de C. S. Lewis, conheça os livros que tem feito sucesso no mundo todo, nessa postagem nós preparamos uma lista com os 6 maiores sucessos de lewis para você conhecer, todo o conteúdo apresentado acompanha com um link para compra e alguns também contam com link para você, nosso leitor, conhecer uma resenha completa que fizemos a cerca do livro apresentado. Todos os livros foram encontrados em lojas de confiança, então sua compra é totalmente segura, pode contar com a Every Little Book para assegurar sua compra.

1. As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

A história começa durante a Segunda Guerra Mundial, quando quatro irmãos – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia Pevensie – são evacuados de Londres para a casa de um velho professor no campo. Durante uma brincadeira de esconde-esconde, Lúcia descobre um guarda-roupa que serve como portal para o mundo de Nárnia. Ao atravessar o guarda-roupa, ela encontra um mundo coberto de neve e conhece Sr. Tumnus, um fauno que lhe conta sobre a terrível Feiticeira Branca, que mantém Nárnia em um inverno eterno.

Quando Lúcia retorna e conta aos seus irmãos sobre Nárnia, eles inicialmente não acreditam nela. No entanto, todos acabam entrando no guarda-roupa e descobrem que Nárnia é real. Edmundo, seduzido pelas promessas da Feiticeira Branca, trai seus irmãos, mas logo percebe o erro de suas ações. A Feiticeira Branca, cujo verdadeiro nome é Jadis, é uma figura tirânica que se autoproclamou rainha de Nárnia e governa com mão de ferro.

Os irmãos Pevensie se juntam às forças do bem lideradas por Aslam, o grande leão e verdadeiro rei de Nárnia. Aslam é uma figura majestosa e sábia, que representa a bondade, a justiça e a redenção. Ele sacrifica sua própria vida para salvar Edmundo, mas ressuscita, simbolizando a vitória do bem sobre o mal e a esperança de renovação.

A batalha final entre as forças de Aslam e as tropas da Feiticeira Branca é um dos momentos mais emocionantes do livro. Com a ajuda de criaturas mágicas como centauros, faunos e animais falantes, os irmãos Pevensie lutam bravamente e conseguem derrotar a Feiticeira Branca, restaurando a paz e a primavera em Nárnia.

“O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” é uma narrativa rica em simbolismo e temas profundos. A figura de Aslam é frequentemente interpretada como uma representação de Cristo, com sua morte e ressurreição refletindo a história da crucificação e ressurreição de Jesus. O livro também explora temas de redenção, sacrifício e coragem, mostrando como os personagens crescem e se transformam ao longo da história.

2. As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian – Livros de C. S. Lewis

A história de “Príncipe Caspian” começa com os irmãos Pevensie – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia – sendo misteriosamente transportados de volta para Nárnia. No entanto, a terra que eles conheciam mudou drasticamente. Nárnia está agora sob o domínio dos telmarinos, uma raça humana que conquistou o reino e oprimiu suas criaturas mágicas.

O protagonista, Príncipe Caspian, é o herdeiro legítimo do trono de Nárnia, mas seu tio, o usurpador Rei Miraz, tomou o poder. Caspian cresce sem saber de sua herança, até que descobre a verdade sobre seu passado e o glorioso reino de Nárnia. Com a ajuda de seu tutor, Dr. Cornelius, Caspian foge para reunir as forças narnianas e reivindicar seu trono.

Os irmãos Pevensie, ao retornarem a Nárnia, encontram um mundo devastado e precisam ajudar Caspian a restaurar a paz. Eles se unem a várias criaturas mágicas, incluindo Trufflehunter o texugo, Trumpkin o anão e Reepicheep o corajoso rato-mosqueteiro. Juntos, eles enfrentam desafios e batalhas épicas para libertar Nárnia da tirania de Miraz.

“Príncipe Caspian” não é apenas uma história de aventura; é uma narrativa rica em temas de fé, coragem e redenção. Aslam, o grande leão, representa a figura de Cristo, guiando e inspirando os personagens a acreditarem em algo maior do que eles mesmos. A jornada de Caspian é uma metáfora para a busca de identidade e propósito, enquanto os irmãos Pevensie aprendem sobre sacrifício e liderança.

3. Cartas de um Diabo a seu Aprendiz – Livros de C. S. Lewis

O livro é composto por 31 cartas, cada uma abordando diferentes aspectos da vida humana e as estratégias que os demônios podem usar para desviar as almas do caminho da virtude. Fitafuso é um demônio experiente que oferece conselhos astutos e muitas vezes cínicos a Vermelindo, que está encarregado de corromper a alma de um jovem homem britânico durante a Segunda Guerra Mundial.

Um dos temas centrais do livro é a tentação. Fitafuso ensina Vermelindo a usar as fraquezas humanas a seu favor, explorando desejos, medos e inseguranças. Ele enfatiza que a tentação não precisa ser grandiosa; pequenas concessões e desvios sutis são frequentemente mais eficazes. Lewis usa essa dinâmica para explorar a complexidade da moralidade humana e como pequenas escolhas podem levar a grandes consequências.

Lewis oferece uma análise perspicaz da natureza humana através das cartas de Fitafuso. Ele discute como os humanos são propensos a autoengano, orgulho e racionalização de comportamentos imorais. Fitafuso frequentemente destaca como os humanos podem ser levados a acreditar que estão agindo corretamente, mesmo quando estão se afastando da virtude.

A obra também aborda questões de religião e espiritualidade. Fitafuso aconselha Vermelindo a desviar a atenção do paciente (o jovem homem) da verdadeira fé e devoção, incentivando-o a focar em aspectos superficiais da religião ou a cair em fanatismo. Lewis usa essas discussões para criticar a hipocrisia religiosa e enfatizar a importância de uma fé genuína e humilde.

Escrito durante a Segunda Guerra Mundial, o livro também reflete sobre o impacto da guerra na sociedade e na moralidade individual. Fitafuso discute como a guerra pode ser usada para semear medo, desespero e ódio, mas também reconhece que pode levar as pessoas a buscar significado e propósito mais profundos, algo que ele e Vermelindo devem evitar a todo custo.

Fitafuso é um demônio astuto e experiente, cujo tom é frequentemente sarcástico e cínico. Ele vê os humanos como presas fáceis e despreza a fraqueza e a vulnerabilidade humanas. Suas cartas são cheias de conselhos manipuladores e estratégias para corromper almas. Vermelindo é um demônio aprendiz, inexperiente e muitas vezes frustrado com suas falhas. Ele é ansioso para provar seu valor, mas frequentemente comete erros que Fitafuso não hesita em corrigir. A dinâmica entre os dois oferece uma visão interessante sobre a hierarquia e a burocracia infernal.

4. Cristianismo puro e simples – Livros de C. S. Lewis

Na primeira parte, intitulada “O Certo e o Errado como Chave para o Sentido do Universo”, Lewis discute a Lei Moral, uma espécie de código ético universal que ele acredita estar presente em todos os seres humanos. Ele argumenta que essa Lei Moral é uma evidência da existência de um poder superior, uma vez que todos os seres humanos, independentemente de sua cultura ou época, têm uma noção inata do certo e do errado. Lewis utiliza essa premissa para introduzir a ideia de que Deus é a fonte dessa moralidade universal.

A segunda parte, “O Que os Cristãos Acreditam”, é uma explicação clara e concisa das doutrinas fundamentais do cristianismo. Lewis aborda temas como a Trindade, a encarnação de Cristo e a redenção. Ele explica que Jesus Cristo é tanto Deus quanto homem e que sua morte e ressurreição são o ponto central da fé cristã. Lewis também discute a importância da fé e da razão, argumentando que o cristianismo é uma fé racional que pode ser defendida logicamente.

Na terceira parte, “O Comportamento Cristão”, Lewis explora a ética cristã e como os cristãos devem viver suas vidas. Ele aborda virtudes como a humildade, a caridade e o perdão, e discute como essas virtudes devem ser praticadas no dia a dia. Lewis enfatiza que o cristianismo não é apenas uma série de crenças, mas um modo de vida que deve ser refletido em ações concretas. Ele também discute temas como o casamento, a sexualidade e o perdão, oferecendo uma visão prática de como os ensinamentos cristãos podem ser aplicados na vida cotidiana.

A quarta e última parte, “Além da Personalidade: Ou Primeiros Passos na Doutrina da Trindade”, é uma exploração mais profunda da natureza de Deus e da Trindade. Lewis argumenta que Deus é uma comunidade de três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – e que essa comunidade divina é um modelo para as relações humanas. Ele também discute a ideia de que os seres humanos são chamados a participar dessa vida divina através da fé em Cristo.

5. Os quatro amores – Livros de C. S. Lewis

Storge, ou afeição, é o primeiro tipo de amor que Lewis discute. Este é o amor natural que surge entre membros da família ou entre pessoas que compartilham uma convivência prolongada. Lewis descreve Storge como um amor que é muitas vezes despretensioso e silencioso, mas profundamente enraizado. Ele observa que Storge é caracterizado por uma aceitação mútua e uma familiaridade confortável, mas também alerta para os perigos de se tornar possessivo ou complacente.

O segundo tipo de amor, Philia, é a amizade. Lewis considera Philia como um dos amores mais elevados e menos necessitados, pois é baseado em interesses e valores compartilhados. Ele argumenta que a amizade é um amor que escolhemos, ao contrário da afeição que muitas vezes é imposta pelas circunstâncias. Lewis celebra a amizade como uma forma de amor que enriquece a vida e oferece um companheirismo profundo, mas também adverte que a exclusividade excessiva pode levar à arrogância e ao isolamento.

Eros, o terceiro tipo de amor, é o amor romântico. Lewis descreve Eros como o amor que deseja a união completa com o outro, não apenas fisicamente, mas emocional e espiritualmente. Ele distingue Eros do simples desejo sexual, que ele chama de “Vênus”. Lewis explora a beleza e a intensidade de Eros, mas também reconhece seus perigos, como a idolatria do amado e a perda da individualidade. Ele enfatiza que Eros deve ser temperado pela razão e pela moralidade para evitar que se torne destrutivo.

O quarto e mais elevado tipo de amor é Agape, o amor incondicional e altruísta. Lewis descreve Agape como o amor que Deus tem por nós e que somos chamados a ter uns pelos outros. Este é um amor que não busca nada em troca e está disposto a sacrificar-se pelo bem do outro. Lewis vê Agape como o amor que transcende todos os outros tipos de amor e os purifica. Ele argumenta que, sem Agape, os outros amores podem se tornar egoístas e distorcidos.

6. Deus no banco dos réus – Livros de C. S. Lewis

A coletânea é composta por 48 ensaios e 12 cartas, organizados em cinco seções principais: “Dogma e o Universo”, “A Vida Cristã”, “Moralidade e Psicanálise”, “O Problema do Sofrimento” e “A Fé Cristã como um Todo”. Cada seção aborda diferentes aspectos da fé cristã, desde questões teológicas profundas até dilemas morais e éticos do cotidiano.

Na primeira seção, Lewis discute a relação entre a fé cristã e a ciência, argumentando que não há conflito inerente entre as duas. Ele explora a ideia de que o universo é ordenado e inteligível, o que sugere a existência de um Criador racional. Lewis também reflete sobre a natureza dos milagres, defendendo que eles não são violações das leis naturais, mas sim intervenções divinas que revelam a soberania de Deus sobre a criação.

A segunda seção foca na prática da fé cristã e como ela deve ser vivida no dia a dia. Lewis aborda temas como oração, adoração e a importância da comunidade cristã. Ele enfatiza que a fé não é apenas uma questão de crença intelectual, mas deve ser refletida em ações concretas e em um relacionamento pessoal com Deus. Lewis também discute o papel da igreja e a importância de viver uma vida moral e ética conforme os ensinamentos de Cristo.

Na terceira seção, Lewis explora a relação entre moralidade e psicanálise, argumentando que a moralidade cristã vai além das explicações psicológicas. Ele defende que a moralidade é objetiva e universal, enraizada na natureza de Deus. Lewis critica a tendência moderna de reduzir a moralidade a meras construções sociais ou impulsos psicológicos, afirmando que a verdadeira moralidade transcende essas explicações e está fundamentada em princípios divinos.

O problema do sofrimento é abordado na quarta seção, onde Lewis enfrenta uma das questões mais difíceis e persistentes da teologia cristã. Ele argumenta que o sofrimento, embora doloroso e muitas vezes incompreensível, pode ter um propósito redentor e transformador. Lewis sugere que o sofrimento pode nos aproximar de Deus, purificar nosso caráter e nos ensinar lições valiosas sobre a fragilidade e a dependência humana. Ele também reflete sobre a natureza do mal e a liberdade humana, defendendo que o livre-arbítrio é essencial para a existência do verdadeiro amor e bondade.

Na última seção, Lewis oferece uma visão abrangente da fé cristã como um todo, abordando questões como a ressurreição, a vida após a morte e a natureza de Deus. Ele defende a historicidade e a veracidade dos eventos centrais do cristianismo, como a ressurreição de Jesus, e argumenta que a fé cristã oferece uma visão coerente e satisfatória da realidade. Lewis também reflete sobre a importância da humildade, da gratidão e da confiança em Deus, mesmo diante das dúvidas e incertezas.